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Cirurgia de Catarata

Bloco Cirúrgico IOCT

A catarata é a principal causa de cegueira evitável no mundo. O olho humano possui duas estruturas que agem como lentes para focalizar a luz na retina. A primeira chamada de córnea fica na superfície do olho e a segunda, chamada de cristalino, se localiza mais internamente. O cristalino, com o passar dos anos, vai sofrendo uma série de modificações em sua composição e estrutura que causam a perda da transparência a luz. Essa opacidade do cristalino é chamada de catarata. A catarata atrapalha a formação das imagens e prejudica a visão mesmo com uso de óculos. Seu tratamento é exclusivamente cirúrgico e não existem alternativas clínicas que consigam resolver o problema. Essa é uma alteração progressiva, ou seja, vai aumentando com o passar do tempo e, cada vez mais, comprometendo a visão. No entanto, em fases iniciais, a catarata pode não causar baixa visual. Dessa forma, a cirurgia está indicada tão logo a pessoa note uma piora da sua função visual causada pela catarata.

 

A cirurgia da catarata é uma das operações mais bem sucedidas em toda a medicina. Prova disso é o número de cirurgias realizadas anualmente em todo o mundo. Só no Brasil, são feitas aproximadamente 1 milhão de cirurgias todos os anos. O aparato tecnológico envolvido aumenta a cada dia para tornar a cirurgia mais precisa e segura. Entretanto, não se pode achar que a cirurgia é fácil ou isenta de riscos. Para que o resultado final seja de sucesso, são necessárias medidas precisas do olho antes da cirurgia, a escolha adequada da lente a ser implantada e muita habilidade do cirurgião. 

 

A cirurgia realizada atualmente consiste em uma incisão de aproximadamente 2mm, seguida da trituração e aspiração do cristalino e a colocação de uma lente intraocular permanente. Essa lente entra no olho dobrada através da incisão original e se fixa a uma estrutura chamada saco capsular. A anestesia é local e o procedimento é, na maioria da vezes, absolutamente indolor.

Tipos de Lentes

Muitos pacientes se preocupam com a escolha da lente a ser implantada no momento da cirurgia de catarata. Deve-se ressaltar, no entanto, que essa é somente uma das várias escolhas que devem ser feitas durante a cirurgia. Existem vários tipos de lentes disponíveis. Entretanto, elas se dividem em, basicamente, dois grandes grupos. As lentes que apresentam um único ponto focal (chamadas de monofocais) e aquelas que dividem a luz em mais de um ponto focal (chamadas de multifocais). O ponto focal é o lugar onde a lente focaliza a luz que por ela passa. Esse ponto focal determina a distância na qual o paciente enxergará bem sem óculos após a cirurgia (longe, intermediário e perto). Dessa forma, quanto mais pontos focais a lente apresentar, maior o número de distâncias que terão boa visão sem óculos. Entretanto, quanto mais dividimos a luz em pontos focais distintos, menos qualidade teremos na imagem residual. Dessa forma, de um lado da balança está a capacidade de enxergar em múltiplas distâncias sem óculos, e, do outro lado, a qualidade da visão proporcionada. Esse equilíbrio, frequentemente confuso, deverá ser discutido entre médico e paciente antes de prosseguir com a cirurgia.

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